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terça-feira, 22 de abril de 2014

Euclério Sampaio apresenta outro Decreto Legislativo pondo fim imediato no contrato e no pedágio da Rodosol

Decreto Legislativo põe fim imediato no pedágio
O deputado Euclério Sampaio (PDT) protocolou na manhã desta terça-feira (22) um Decreto Legislativo para por fim imediatamente no contrato entre o Governo do Estado e a Rodosol, pondo fim ao pedágio na Terceira Ponte e na Rodovia do Sol. O decreto é semelhante ao que foi apresentado pelo mesmo parlamentar no ano passado.

No artigo primeiro, o Decreto Legislativo estabelece: “Ficam suspensos / anulados os efeitos do Contrato nº 01/98 e suas alterações firmadas entre o Governo do Estado do Espírito Santo e a Rodosol S/A e consequentemente a cobrança do pedágio na 3ª ponte (Vitória) e Rodovia do Sol em (Guarapari)”. O artigo segundo estabelece que o e Decreto entra em vigor na data de sua publicação e o terceiro e último artigo revoga as disposições em contrário.

Justificativa – O deputado Euclério Sampaio justifica o novo decreto da seguinte forma: “A leitura das quase 600 páginas da Auditoria realizada pelos técnicos do Tribunal de Contas do Estado vem à corroboração de tudo que venho falando há mais de 10 anos, ou seja, a inicial (licitação) deste contrato que está eivado de vícios e irregularidades”.

“Observamos que a Agência Reguladora de Saneamento Básico e de infraestrutura Viária do Espírito Santo (ARSI) que é umas das fontes de fiscalização no contrato da Rodosol não cumpriu em momento algum seu papel permitindo à concessionária se deleitar com o dinheiro indevido cobrado nas praças dos pedágios. Os relatos na auditoria são estarrecedores: asfalto com espessuras que não estão de acordo com a contratação para duplicação da interseção da Rodovia Darly Santos a Setiba, metas, compromissos e licenças ambientais que foram deixados para posterior apresentação, absurdos que causaram prejuízos incalculáveis ao povo do Espírito Santo”, prosseguiu.

Segundo o deputado, “os dados coletados e analisados pelos técnicos do Tribunal de Contas deixam claro que o contrato é um emaranhado de coisas erradas, que não existem justificativas legais e honestas, cuja empresa começa até mesmo questionar as pessoas que realizaram os trabalhos de descortinar essa vergonha”.  

PEDÁGIO INDEVIDO -  Euclério Sampaio ainda argumentou que o é preciso estancar agora a cobrança das duas praças do pedágio, já que “são mais de R$ 790 milhões recebidos indevidamente pela concessionária Rodosol e com a anuência e inoperância da ARSI, que nada contribuiu para garantir a lisura ações de fiscalizar”. Com a proposta do novo decreto o deputado garantiu que “a população não precisa mais retornar as ruas para pressionar aqueles que não desejam o fim da fantástica fábrica de dinheiro instalada em duas praças de pedágio. Essa Auditória carimbou o decreto legislativo apresentado por nós no ano passado e, agora, queremos antecipar essa nova proposta a fim de por um fim a um contrato que tanto faz mal a nossa sociedade”.
 
Esse contrato é uma colcha de retalhos que a todo o momento recebe modificações e sempre a favor da concessionária de um serviço que já foi e está sendo muito bem pago, prosseguiu o deputado.  “É importante frisar que no seio do relatório da Auditoria os técnicos estão ligados também com a vontade da sociedade, que fora demostradas através das manifestações em 2013, fatos esses que poderiam ter sido evitados se o decreto legislativo tivesse sido aprovado e após centenas de tentativas para acabar com a cobrança do pedágio.

Euclerio concluiu da seguinte forma: “Apresento o Projeto de Decreto Legislativo para por um ponto final a esse contrato maléfico ao povo do Espírito Santo e dessa forma peço aos nobres pares que nos acompanhe a mais essa iniciativa com a aprovação da matéria”.