Audiência Pública da Ales debateu os riscos dos 30 tanques construídos entre residencias, escolas, creches e igreja |
Demonstrando
sintonia com os anseios da comunidade da Grande Paul, que lotaram o Cerimonia
Paul, na noite desta última quarta-feira (2), o deputado Euclério Sampaio (PDT)
disse que as dezenas de tanques de combustíveis ameaçadores aos moradores devem
ser retirados. “Devem ser retirados e a responsabilidade criminal pelas
concessões das licenças deve ser apurada”, resumiu.
Os moradores
foram convidados para participar de uma Audiência Pública promovida pela
Assembleia Legislativa, através das Comissões de Infraestrutura e a de Meio
Ambiente. Estavam presentes seis deputados, incluindo Euclério Sampaio, além de
represente do Ministério Público Estadual, Corpo de Bombeiros, movimento comunitários,
vereadores, representante do executivo municipal, ex-governador, ex-prefeito,
entre outros.
Apenas o
Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), autor da concessão das licenças
para a construção de 30 tanques de combustíveis, não se fez presente e nem
mandou representante na Audiência Pública promovida pelo Legislativo estadual. Os
moradores estranharam a ausência do Iema e promoveram fortes críticas, já que
eles alegam não ter havido audiência pública para o início das obras dos
tanques, que faz vizinhança com residências, igrejas, creches, escolas.
Durante a sua
fala, o deputado Euclério Sampaio, um dos autores do requerimento que resultou
na audiência, elogiou o promotor de Justiça de Vila Velha, Gustavo Senna, que foi
na reunião representando o Ministério Público. Na sua exposição, o promotor anunciou
que estava instalando um processo cível e criminal para apurar a concessão das
licenças.
“A responsabilidade
terá de ser apurada”, disse o deputado Euclério. Em seguida, lembrou que a
instalação dos tanques não atinge apenas a questão econômica, na hipótese de
uma catástrofe, mas traz a ameaça de risco de vida. Também disse estranhar a
ausência do Iema no encontro.
“Se o Governo
não revogar a licença vamos apresentar outro Decreto Legislativo. Falar em
novos estudos é querer enganar o povo . Não estou aqui para fazer demagogia.
Prefiro ficar com as palavras do promotor Gustavo Senna, finalizou.