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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Euclério Sampaio faz coro com moradores da Grande Paul e quer a retirada dos tanques de combustíveis

Audiência Pública da Ales debateu os riscos dos 30 tanques
 construídos entre residencias, escolas, creches e igreja
Demonstrando sintonia com os anseios da comunidade da Grande Paul, que lotaram o Cerimonia Paul, na noite desta última quarta-feira (2), o deputado Euclério Sampaio (PDT) disse que as dezenas de tanques de combustíveis ameaçadores aos moradores devem ser retirados. “Devem ser retirados e a responsabilidade criminal pelas concessões das licenças deve ser apurada”, resumiu.

Os moradores foram convidados para participar de uma Audiência Pública promovida pela Assembleia Legislativa, através das Comissões de Infraestrutura e a de Meio Ambiente. Estavam presentes seis deputados, incluindo Euclério Sampaio, além de represente do Ministério Público Estadual, Corpo de Bombeiros, movimento comunitários, vereadores, representante do executivo municipal, ex-governador, ex-prefeito, entre outros.

Apenas o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), autor da concessão das licenças para a construção de 30 tanques de combustíveis, não se fez presente e nem mandou representante na Audiência Pública promovida pelo Legislativo estadual. Os moradores estranharam a ausência do Iema e promoveram fortes críticas, já que eles alegam não ter havido audiência pública para o início das obras dos tanques, que faz vizinhança com residências, igrejas, creches, escolas.

Durante a sua fala, o deputado Euclério Sampaio, um dos autores do requerimento que resultou na audiência, elogiou o promotor de Justiça de Vila Velha, Gustavo Senna, que foi na reunião representando o Ministério Público. Na sua exposição, o promotor anunciou que estava instalando um processo cível e criminal para apurar a concessão das licenças.

“A responsabilidade terá de ser apurada”, disse o deputado Euclério. Em seguida, lembrou que a instalação dos tanques não atinge apenas a questão econômica, na hipótese de uma catástrofe, mas traz a ameaça de risco de vida. Também disse estranhar a ausência do Iema no encontro.


“Se o Governo não revogar a licença vamos apresentar outro Decreto Legislativo. Falar em novos estudos é querer enganar o povo . Não estou aqui para fazer demagogia. Prefiro ficar com as palavras do promotor Gustavo Senna, finalizou.